São oito da noite (agora que o solstício já se cumpriu e voltou a haver noite) e num sétimo andar sobre o frenesim da Fontes Pereira de Melo, deitada e no silêncio possível que resiste para cá da janela, penso
que se as coisas são sempre iguais e só a forma de as ver é que as muda,
que se as coisas mudam sempre que mudamos a mirada,
então eu vou piscar os olhos as vezes que forem precisas.
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2 comments:
Piscar os olhos e uma falsa ajuda;
tens e de mudar de posicao.
As coisas não são sempre iguais, mudam conosco, por vezes em sintonia, muitas vezes nem por isso. Quando em sintonia, a vida flui como um tango bem bailado. Se no entanto se trocam os passos há que alimentar a perseverança com as memórias daquela música que resultou tão bem...
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