Tuesday, August 05, 2008

A guerra dos sexos

Um dos artigos do Courrier Internacional deste mês é sobre a divisão do trabalho doméstico por géneros e não traz novidades quando constata que, mesmo nas famílias mais modernas do mundo ocidentalizado, a proporção do trabalho feminino com a casa e os filhos duplica, no mínimo, o masculino. Mas há um dado realmente curioso a assinalar: seja quais forem as profissões, quer em nível, quer em área, deles e delas, o casal tende sempre a achar que a profissão dela é a mais flexível e, portanto, mais passível de abdicação, na totalidade ou em parte. Exemplificando: quer num casal em que ele é médico e ela professora, quer num casal em que ela é médica e ele professor, o casal toma a maioria das decisões de carreira baseando-se no pressuposto de que o emprego dele é o mais importante e que o dela é o mais gerível. Interessante, não?

1 comment:

Tiago Costa said...

É o (re)conhecido efeito de plasticidade mental fornecido pelo estrogénio :)